O empresário Lúcio Flávio criticou o presidente do sindicato dos comerciários de Sergipe, que defendeu a folga de Carnaval para os trabalhadores, indo de encontro ao governo do Estado que não deu ponto facultativo neste período. As críticas foram feitas durante entrevista ao radialista Carlos Batalha da FM Jornal.

"Uma completa incoerência do movimento sindical, que inviabilizou a abertura do comércio, mas também órgãos como a Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Contas, uma hipocrisia, agora que era pra trabalhar para combater a aglomeração, combater a proliferação do vírus, essa turma não quis abrir mão da folga. Um completo absurdo", disse.

Segundo Lúcio, não foi culpa dos comerciários. "Eu conversei com vários trabalhadores do comércio, vários,  principalmente aqueles que atuam com comissão por vendas, mas uma intransigência de um presidente do sindicato dos comerciários, que há anos se mantém no poder, eleição após eleição, à revelia da vontade do trabalhador, quis obrigar que a folga proibisse os trabalhadores de exercerem suas atividades", disparou.

Lúcio classificou a atividade como 'uma vergonha para a economia', ao afirmar que os comerciantes queriam trabalhar. "É melhor dinheiro no bolso que folgar sem ter o que fazer. Essas pessoas precisam ser responsabilizadas pelo aumento do índice de  casos de Covid aqui no Estado, por terem possibilitado essas aglomerações", concluiu.