Lei de autoria da deputada estabelece 7 de maio como data oficial para dar visibilidade às mães que vivem a maternidade com desafios especiais em Sergipe
Nesta quarta-feira (7), a deputada estadual Carminha Paiva (Republicanos) celebrou no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o Dia Estadual da Mãe Atípica, instituído por uma lei de sua autoria. Em um discurso emocionante e firme, a parlamentar destacou a importância da data como instrumento de reconhecimento, visibilidade e luta por direitos para mulheres que vivem a maternidade de forma singular.
“A mãe atípica é aquela que transforma dor em força, que enfrenta barreiras diariamente e, muitas vezes, sem apoio ou políticas públicas adequadas. Essa lei é um símbolo do nosso respeito, mas também um chamado à ação do Estado”, afirmou Carminha.
A parlamentar relembrou que, no Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE. “A maioria dessas pessoas são cuidadas por suas mães, mulheres que se tornam cuidadoras integrais, abandonam carreiras e enfrentam uma jornada silenciosa e invisível. Precisamos dar nome e voz a essa realidade”, completou.
A lei, aprovada pela Alese, tem como objetivo promover ações de conscientização, valorização e apoio a essas mães, além de estimular a construção de políticas públicas inclusivas. Além da proposição da lei, Carminha tem se destacado por sua atuação em defesa das pessoas com deficiência e de seus cuidadores. Em seu mandato, tem apresentado projetos, feito articulações com entidades da sociedade civil e buscado ampliar os debates sobre inclusão, saúde, educação especializada e acessibilidade.
“Cada mãe atípica representa uma história de superação. Mas nenhuma delas deveria carregar esse peso sozinha. Essa é uma luta por empatia, mas também por estrutura, por saúde, educação inclusiva, assistência social, acessibilidade e respeito. E nosso mandato segue firme nesse compromisso”, reforçou a deputada.
A celebração da data marca um novo capítulo no debate sobre inclusão em Sergipe, colocando as mães atípicas no centro das pautas sociais e legislativas.