A malha viária de Aracaju está sendo transformada. Entre janeiro e julho deste ano, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) já realizou 11.673 ações de tapa-buraco em ruas e avenidas da capital. Somente no mês de julho, foram mais de 3,2 mil reparos, um recorde no período.

Apesar dos avanços, o desafio ainda é grande: a cidade possui mais de 18 mil buracos mapeados. Quando assumiu a administração, a prefeita Emília Corrêa encontrou uma Aracaju com quase 30 mil buracos espalhados pela cidade. Desde então, a prioridade tem sido virar essa página, com investimentos em tecnologia e reforço na equipe de campo.

Essa transformação já é sentida pelos moradores. Rosenber Marin, colombiano residente em Aracaju há mais de 10 anos e motorista de aplicativo, resume a percepção. “A cidade tinha muito tempo parada. A Prefeitura está trabalhando demais, o serviço de tapa-buraco está sendo muito bem feito. Eu rodo a cidade toda e o aperfeiçoamento é visível”, declarou.

Hoje, um sistema moderno de monitoramento, operado por uma empresa contratada, garante o mapeamento diário das vias com cinco motos, dois carros e dois drones de alta precisão. O levantamento indica, ponto a ponto, onde a manutenção é necessária. Com esses dados, a Diretoria de Operações organiza as equipes, enquanto a usina de asfalto da própria Emurb trabalha em ritmo acelerado para dar conta da demanda.

Além do serviço emergencial, a Prefeitura também tem investido em soluções definitivas. De janeiro a julho, foram 85 ações de recapeamento completo, entregando ruas novas à população.

Para o diretor de Operações da Emurb, Diego Carvalho, os resultados são expressivos. “Quando iniciamos os trabalhos, havia quase 30 mil buracos pela cidade. Hoje esse número já caiu consideravelmente, e a cada dia avançamos para devolver à população ruas mais seguras e transitáveis”.

A expectativa da gestão é manter o ritmo para que, até o fim do ano, a cidade tenha uma malha viária mais recuperada, oferecendo melhores condições de mobilidade e qualidade de vida para quem vive e circula pela capital.